terça-feira, 12 de maio de 2009

A importância do Inventário

Que existe uma carência de ações precisas e produtivas para a restauração e salvaguarda do nosso Patrimônio Histórico, isso salta aos olhos. Porém, num sentido de ação, o primeiro passo é conhecer todo o acervo (móvel, imóvel e imaterial). Quantidade, características, estado de conservação e o argumento histórico e/ou artístico que lhe elevam a condição de patrimônio devem ser vistoriados e catalogados.
Esse primeiro passo trata-se de inventariar os bens. O segundo, um mapeamento de danos. A partir daí poderemos traçar ações de Restauração e Preservação. Só então poderemos ter noção da quantidade e qual o tipo de trabalho. Poderemos identificar casos emergênciais. Teremos um caminho a seguir.
Existem alguns pedaços de inventários de alguns grupos de bens, uns mais antigos, outros incompletos, sem nenhum padrão de arquivamento, sem ainda estarem digitalizados.
Nos dias de hoje temos a tecnologia viabilizando o custo de muitos trabalhos. Antigamente as fotografias eram caras e um inventário possuia apenas o trivial. Hoje podemos armazenar, copiar e divulgar pela internet, milhares de fotografias com custo quase zero. Isso como registro Histórico é muito importante, principalmente para o trabalho de Restauração.
Por isso outra proposta da Setorial de Patrimônio Histórico é que suas co-gestoras Cultuar e TurisAngra fomentem a elaboração de inventários digitais do Patrimônio Histórico e Artístico de Angra dos Reis. O Iphan já se comprometeu a enviar modelos de inventários que possam guiar o trabalho. Precisamos agora de vontade política.

Um comentário:

  1. Perfeito, é fundamental o conhecimento da realidade para que possa responder: o que, porque, para que, com quanto.

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